3 de out. de 2007

História do Stand-up

A história do Bechboy Surfing:
Todd Bradley e John Zabotocky
O esporte de ramada em pé, ou o que os havaianos chamam de “Standup Surfing” está acontecendo novamente em Makaha e Waikiki. É um excelente exercício e muito prazeroso de se fazer. Como um remador campeão e surfista do passado, estou bastante envolvido neste esporte, tanto pelo exercício como pela diversão. E tenho trabalhado com outras pessoas envolvidas aqui no Havaí para promover essa maravilhosa nova modalidade de remada.

Todd Bradley


Uma pequena história:

Nos anos 60, surfistas de Waikiki como Duke e Leroy AhChoy começaram a remar e surfar com pranchas grandes e em algumas vezes levavam máquinas fotográficas com eles para tirar fotos de turistas. Isso se espalhou entre os outros jovens, incluindo eu mesmo, que cresciam em Waikiki. O esporte desapareceu logo depois com a introdução das pranchas menores e mais leves, com excessão de Leroy que continuou até onde sua idade permitiu.

O esporte se regenerou com a onda de Retrô iniciada em Maui por Laird, Dave Kalama e os Beachboys de Makaha (Brian Keaulana, Bruce DeSoto & Mel Puu), que o praticavam como exercício de corpo e pernas para o tow-in surfe. Eles também descobriram que, quando surfando, podiam cravar os remos na água, ajudando nas curvas e melhorando bastante a manobrabilidade dos pranchões que eles usavam.

Em 2004, com sua popularidade na praia de Makaha, Brian Keaulana decidiu adicionar o Standup Surfe no renomado campeonato “Buffalo Big Board Contest”. O retorno foi impressionante com mais de 49 participantes inscritos na categoria, quem incluia muitos da elite de esportes aquáticos do Havaí e surfistas campeões do passado, usando remos Pohaku de standup.

Outra grande conquista do esporte foi feita por um grande amigo meu, Archie Kalepa, que durante o Quicksilver Molokai to Oahu Paddleboard race de 2004, foi o primeiro a cruzar o canal de Molokai em um standup. (tempo: 6hrs; UGG!)

Isso nos levou a organizar mais corridas “a favor do vento” e também a “Hannessey World Championship Paddleboard Race” em Oahu (Hawaii Kai até Waikiki, 10 milhas) iniciar uma divisão de standup com premiação em dinheiro. Depois, em 2005, houve novamente uma divisão especial de standup no “Quicksilver Molokai to Oahu Race”. Essa corrida juntou 9 equipes de standup com os competidores de paddleboard, e foi vencida por mim e o Brian Keaulana, terminando em décimo na classificassão geral da corrida com o tempo de 5 horas e 18 minutos. O seundo lugar do standup ficou com o Archie Kalepa e o Dave Parmenter, menos de 3 minutos atrás.


Travessia Molokai - Oahu

Um ponto especial na história do standup surf


John Zabotocky 1950

John Zabotocky veio para o Havaí em 1940. A partir de então, John se apaixonou pelo oceano e fez da sua vida aquele lugar. John começou o standup surfe nos anos 40 depois de ver Duke e outros surfistas de standup, e tem praticado desde então. John era um atleta assíduo e competidor das muitas categorias de esportes aquáticos que aconteciam no Havaí naquela época, como natação, mergulho, paddleboard e canoagem.

John Zabotocky 1955

Os “Beachboys of Old” deram a John o apelido de “Pearl Diver”. John é o mais velho surfista de standup ou surfista normal em Waikiki. Ele ainda vai algumas vezes por semana à praia e é um ícone já bastante conhecido do standup em Waikiki. John tem sua prancha guardada nos racks de Waikiki há 60 anos. Com a ajuda de alguns surfistas mais jovens, chega com sua prancha à água e ali se sente em casa, como sempre esteve desde os anos 40.

John Zabotocky 1959

Ele é fenomenal e pratica esse duro esporte, mesmo com próteses artificiais nos joelhos , ossos e sua idade avançada. John diz dever sua saúde ao oceano e ao esporte de standup surfe. Ele é casado com Ann, que é também uma ávida nadadora e uma grande atleta até hoje. John e Ann em breve vão celebrar seus 60 anos de casamento.
Texto e fotos do site: http://www.standuppaddles.com/
Traduzido por: Raul Riettman de Freitas

Stand-up Surf no Brasil

A partir de 2005, aqui no Brasil, entusiastas da canoa havaiana, do surf e outros esportes radicais se interessaram pela brincadeira e começaram as pesquisas para a fabricação das pranchas.

Herbert Passos - Santos

A partir desta data, começaram a sofrer ao mesmo tempo sem manter contato, cada um com sua própria história, em tempos bem semelhantes do mesmo mal , o mal das ondas...rsrsrsr

Magno Matozo e os blocos

Os primeiros corajosos que tenho conhecimento foram, Haroldo Ambrósio, big rider de Guarujá, Herbert Passos, surfista de Santos que mandou construir sua prancha de 12 pés e 25 Kg com a ajuda do shaper Neco carbone em 2006, Marc Conrad, Kite Surfer de Floripa que troxe sua 11 pés de 14 Kg do hawaii em 2006, Celso Filetti, remador de canoa havaiana de Santos que também mandou construir sua 13 pés com o shaper XXX em 2006.

Herbert Passos - Santos

Em sequência, Magno Matozo, remador de canoa havaiana de Floripa que construiu suas duas primeiras pranchas da vida, uma de 10 pés e 12,800Kg e outra de 11 pés e 13,800Kg em junho 2007, Rico de Souza, renomado surfista do Rio de Janeiro que em uma viagem ao Hawaii descobriu a brincadeira e imediatamente ao chegar no Brasil construiu a sua prancha, Hilton Alves, surfista do Guarujá que surfa com uma prancha shapeada por XXX, Formiga, Town in Surfer de Floripa que mandou construir sua 9,6 pés de 11Kg laminada em madeira com o Shaper Machucho, Rinaldo Feldman, também remador de canoa havaiana de Floripa com sua 9,6 pés do Machucho em junho de 2007.

Pranchas 9,6 do Machucho

Daí então o mal vem se espalhando a outros grandes nomes como, Pato, Romeu Bruno, Picuruta Salazar entre outros tantos que tenho desconhecimento.


Pranchas do Magno - 11 e 10 pés

A brincadeira vai tomando tamanho a cada dia, a linha do surf é outra e não é fácil de primeira e remar bem é essencial para melhor aproveitar o conjunto.
Acredito que logo estará inserido no mundo do surf aqui no Brasil e não muito além disto teremos as canoas de surf para quatro pessoas embarcarem na curtição.
Se você ver algum maluco em pé no outside com um remo na mão, e tiver a idéia de que é muito fácil fazer o que ele está fazendo ou que ele não surfa nada ou é muito lento, experimente pedir pra ele te deixar testar, com certeza ele será muito amigável e permitirá ao menos uma remada e com certeza se você está pensando em pegar uma ondinha que seja esqueça...Tenta ao menos ficar em pé e remar uma pouco da primeira vez para depois pensar e falar algo de quem já está em pé e pegando onda ao seu lado lá fora.
Experimente, você vai ficar doente também...

22 de set. de 2007

Stand-up Joaca - 15 set

Finalmente alguma fotinho de stand-up
Mister Formiga chegando no outside
Joaca - 15 set
Foto - Carol Rosa
Formiga atômica novamente após um drop

E agora...

Ói o tiozinho ae!

Joaca - 15 set

Preparando a cavada na minha 11pés para mais uma das tantas ondas do dia...

Vou dizer, o trem é bom mesmo!

Foto - Formiga

Quando conseguir mais fotos coloco aqui galera!

Valeu

6 de set. de 2007

Construção das Pranchas de STAND-UP


É isso ae gente...

Depois de uns 5 meses de pesquisas e espera, chegou o dia de botar a mão na massa

Junho 2007 - Início dos trabalhos

Preparação para a prensagem dos blocos

As "crianças" já prensadas e com a curvatura bruta
Pronto para continuar, agora vem o difícil...
Fazer pose para tirar foto!

RSRSRSRSRSR

Valeu a ajuda Marcelo!

Passagem das medidas do projeto para o tamanho real e corte do outline


Outline bruto feito


Começou a poeira...


Rocker feito, vamos as bordasTrabalhando na rabeta


Bat tail Acertando o deck
Tá quase lá


Esta é a menor 10 pés - rabeta Diamond tail
Preparando a laminação
Prensado a pá do remo
Shape do remo pronto e cabo de carbono colocado


Laminaçao final do remo, esse é o segundo

São duas pranchas né mané!

Côsa linda!

Acertando a quantidade e pigmentação da resina


Óbvio resina epóxi E dá-lhe trabalho


Isso ae cansou muito...


3 laminações em cima e 2 em baixo - 8 onças, mais reforço na bordas com fita


Ói que lindona... Fiz uma pintura para dar um acabamento melhor


E ficou bem legal...


Colocação das quilhas com uma opnião do Machucho e mão de obra do Play da PES laminação, essa foi uma das duas coisas que não fiz pra não comprometer o desempenho

Tava quase...

O remo ainda faltava o pegador

O remo menor é do Rinaldo Feldman, um híbrido para canoa e stand-up

Recebendo as logos

Afinal tem que dar um acabamento show néHot glass para acabar e muito polimento depois

Ficaram show

E aprovaram as duas nas ondas e remadas por enquanto

Assim que conseguir fotos pegando onda eu coloco aqui

Valeu!

Mas dá trabalho!

3 de set. de 2007

Historia Makano


Nascido em outubro de 1972, na cidade de Criciúma, cidade localizada no sul do estado de Santa Catarina.Mudou-se para Florianópolis em meados dos anos 80, por motivos profissionais familiares, onde vive atualmente.

Desde a infância sempre envolvido nos esportes individuais e coletivos com grande desempenho no geral.

Atletismo, Vôlei, Handeball, Ciclismo de estrada, Bicicross, Montain Bike, Triathlon, Corrida de Aventura, Surf e finalmente a Canoagem Havaiana.

Durante os estudos na Escola Técnica Federal de Santa Catarina optou por iniciar a vida profissional através de uma oportunidade em uma academia de ginástica onde aprendeu e trabalhou como instrutor técnico nas modalidades de academia como musculação, aulas de aeróbica, step, localizada, circuit training e alongamento, bem como realizou cursos técnicos específicos dos mesmos.

Continuou neste trabalho pelos próximos 8 anos em outras instituições onde desenvolveu na prática, por ser exímio observador, a capacidade de treinamento físico que aplica diretamente em seus treinos pessoais de competição até os dias de hoje com grandes resultados.

Envolveu-se também no trabalho de sonorização em eventos o qual o habilitou ainda mais no contato com pessoas, conhecimento musical e boa habilidade de locução.

Ainda com grande ligação com as artes desde a infância desenvolveu sozinho o aprendizado na criação de artes gráficas para várias aplicações.

Uma nova tentativa profissional mal sucedida em outro ramo o desmantelou.Com as finanças a zero, profissionalmente e emocionalmente abalado e desestruturado, foi quando em 2003, através de um colega ex-aluno, recebeu o convite para iniciar um trabalho de introdução e desenvolvimento da Canoagem Havaiana no Sul do Brasil.

Uma primeira exitação no início foi trocada por grande otimismo ao se deparar com as canoas ao vivo e as grandes possibilidades de aplicação que a cada dia de trabalho apareciam.

Nos altos e baixos da vida profissional, acabou tendo que continuar seu caminho nas canoas havaianas, de certa forma sozinho, pelo menos por um tempo.

Quase sem possibilidades, sem patrocínio financeiro, sem canoa própria, porém, com apoio moral e logístico de alguns amigos e família as competições e a procura por possibilidades profissionais no ramo continuavam.

As habilidades manuais se expressavam novamente, idéias brotavam a cada momento, tipos de equipamentos e técnicas surgiam para testes...

Nasceu sua nova identidade, a Makano, um sinônimo quase direto de seu próprio nome no dialeto Havaiano, e, como na palavra ALOHA, uma interposição de palavras importantes como filosofia de vida, só que aqui, importantes na diretriz de equilíbrio do ser humano ou, um remador.

Tornou-se como uma assinatura a tudo relacionado a sua caminhada, conquistas, diretrizes e desenvolvimentos realizados e a todos que se interessem, respeitem ou sintam o mesmo.

Horas e horas de remada, dificuldades, muitos calos e lesões depois nasceram equipamentos em madeira artesanais como remos de canoa havaiana, de stand-up surf, raquetes de frescobol e conquistas em competições.

Ultimamente vem lutando contra lesões e trabalhando em pranchas de stand-up surf e projetos de canoas havaianas e tahitianas totalmente nacionais viabilizando o desenvolvimento da modalidade, sua alta possibilidade de trabalho em grupo, seja social ou na comunidade, a possível criação de um clube dando estrutura a todo o processo e o tão sonhado patrocínio para viabilizar estes trabalhos e o contato com a cultura e com as competições internacionais.

Títulos Canoa Havaiana:
2003
4ºLugar Equipe Campeonato Brasileiro
2004
2ºLugar Equipe Campeonato Brasileiro Velocidade
2ºLugar Equipe Campeonato Internacional Rio Vaa
2ºLugar Individual Campeonato Brasileiro Velocidade
2ºLugar Individual Campeonato Brasileiro
2ºLugar Individual Campeonato Internacional Rio Vaa
2005
1ºLugar Equipe Volta Ilha Sto Amaro
4ºLugar Equipe Campeonato Internacional Rio Vaa
2ºLugar Individual Campeonato Brasileiro
1ºLugar Individual Campeonato Internacional Rio Vaa
2006
(Lesionado s/ treino)
5ºLugar Equipe Volta Ilha Sto Amaro
3ºLugar Individual Campeonato Brasileiro
3ºLugar Individual Longa Distância alto mar - SOLO MAKANO
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